Nós estamos sentados na grama olhando para o horizonte em degrade. Sinto o vento em meu rosto e sua mão gelada sobre a minha. Tento ver o futuro, mas só enxergo o presente. A paz está no ar, e as energias fluem. Não nos damos conta, mas o tempo está passando. Seria bom se parasse. Sem culpa, sem preocupações, ódio ou angustia. Apenas bons sentimentos, talvez medo do depois, mas só o que importa é o agora. Ah! A inocência.
A
vida corre como um competidor. Podemos sair do lugar, crescer, mudar... Mas
sempre voltamos para a mesma ilha. Mesmo não percebendo, nunca saímos dela. Um
coração apertado procurando amor. Um pulmão respirando o odor da amarga
impureza da destruição. Sangue circulando. Nunca tem fim, como o oceano que
cerca sua ilha, em que poucos podem sair, mas talvez não saibam. (Você?)
Engolimos
a chave da ilha da vida quando achamos que sabemos viver.
Mas
não se preocupem, muitos estão ocupados com fome do saber e sede do prazer. Ninguém conhece o fim que todos procuram. E essa é justamente a graça da vida.
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